O tema dos resíduos sólidos tomou conta das discussões da Academia Urbana 2, que tratou sobre Parcerias Público-Privadas nos Municípios. A sessão inicial da mesa trouxe estudos e propostas de quase todos os países participantes da sessão: Brasil, Índia, Costa do Marfim, Senegal e África do Sul. A tecnologia a ser adotada, baseia-se na geração de energia a partir da incineração de resíduos sólidos.
No Brasil, o caso do Distrito Federal foi apresentado, já que o governo local vem realizando estudos de viabilidade de um projeto de PPP que pretende remediar a área do antigo lixão da Estrutural, além da construção e operação de uma usina com capacidade de processamento de 1300 toneladas/dia de resíduos.
A incineração de resíduos sólidos se apresenta como solução sedutora aos municípios, tendo em vista a dificuldade de realizar a correta destinação dos resíduos sólidos em áreas urbanas. Entretanto, o custo social e ambiental pode ser alto, uma vez que a queima libera gases que contribuem para o efeito estufa, além de gerar subprodutos como dioxinas, que seriam cancerígenas.
O impacto social também teve destaque na sessão, estando relacionado ao descarte de materiais que poderiam ser destinado à reciclagem após a coleta e triagem por cooperativas de catadores, processo previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos.